ARCIPRESTADO DA CARAPINHEIRA

29-09-2010 11:07

Compromisso e envio de Catequistas:

 

Enviados para continuar a missão de Jesus, ser a Palavra do Pai, através da sua pessoa, da sua comunicação, do seu testemunho, do seu exemplo de vida.

Com a presença de cerca de uma centena de catequistas, oriundos das paróquias do Arciprestado da Carapinheira, juntando-se também catequistas da paróquia de São Silvestre e de São Pedro (Lavos), realizou-se, no dia 26 de Setembro, na Igreja Matiz de Tentúgal, uma Celebração da Eucaristia, culminando a jornada de formação e reflexão, durante a qual se procedeu ao rito do compromisso e envio de Catequistas.

No início das actividades caquécticas, e em conformidade com os propósitos do Secretariado Diocesano da Evangelização e Catequeses, torna-se conveniente apresentar os catequistas às comunidades. E foi isso que aconteceu, numa cerimónia presidida pelo arcipreste da Carapinheira, P. Élcio Roberto, concelebrada pelo P. António Domingues, P. Lucas Pio, P. Claudionor Oliveira, Diácono Lusitano Rainho, Frater Paulo, animada pelo Grupo Coral Paroquial de Montemor, e participada pelos catequistas, nomeadamente na proclamação do Evangelho, de forma encenada.

Tendo como símbolo a Bíblia e diversos cartazes alusivos ao acto, o rito de compromisso e envio de catequistas para “a missão evangelizadora da Catequese” teve (e tem) por objectivo fazer ressaltar a importância da vocação dos catequistas, dando destaque à Palavra de Deus.

A liturgia deste domingo propõe-nos “Uma reflexão sobre a nossa relação com os bens deste mundo… Convida-nos a vê-los, não como algo de pertença exclusiva, mas como dons que Deus colocou nas nossas mãos, para que os administremos e partilhemos, com gratuidade e amor”, começou por dizer o P. António Domingues, na homilia, recorrendo a factos reais. E continuou: “O Evangelho, que aqui escutámos e seguimos por encenação, apresenta-nos, através da parábola do rico e do pobre Lázaro, uma catequese sobre a posse dos bens…” “Segundo Lucas, a riqueza é sempre um pecado, pois supõe a apropriação, em benefício próprio, de dons de Deus que se destinam a todos os homens… Por isso, o rico é condenado e Lázaro recompensado”, disse o pároco. Depois de aludir “à denúncia do profeta Amos sobre uma classe dirigente ociosa, que vive no luxo, fruto da exploração dos pobres”, o presbítero realçou que “a segunda leitura não traça o perfil do “homem de Deus”. O discípulo de Deus, explicou, “deve ser alguém que ama os irmãos, que é paciente, que é justo, que ensina, que transmite com probidade a proposta de Jesus, que é um exemplo para a comunidade, que partilha e é fiel ao compromisso e à missão, enfim, um verdadeiro catequista”.

Antes da bênção final, proferida pelo arcipreste Élcio Roberto, todos os catequistas acenderam a respectiva vela, sinal de luz, fizeram o seu compromisso e anunciaram o seu nome, seguindo os sacerdotes, processionalmente, preparados para a missão: “enviados para continuar a missão de Jesus, ser a Palavra do Pai, através da sua pessoa, da sua comunicação, do seu testemunhado, do seu exemplo de vida.”

De registar que este momento foi o culminar de três sessões de formação, partilha e reflexão que decorreram em Meãs, dias 24 e 25 de Setembro. “A Oração” (principalmente na vida do catequista) foi o tema explicado pelo P. Élcio; o Diácono Lusitano Rainho falou sobre o “Método na Catequese” e o Frater Francisco orientou o tema “Sagrada Escritura”.

Nas diferentes paróquias inicia-se a catequese no próximo domingo, 3 de Outubro, precisamente quando começa a Semana da Educação Cristã.

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