Subindo a Montanha…

14-07-2009 09:46

 

A criação da WebPage da Paróquia motiva uma transversal e multifacetada apresentação de reflexões que pretendemos que constituam um meio para servir mais e melhor as comunidades cristãs.

 

‘Subindo a Montanha’ é o título de um livro publicado em 1967, da autoria da carapinheirense D. Celeste Cruz, que foi residente no lugar de Estrada, onde mandou construir um edifício que reflecte as memórias de uma viagem pelos “caminhos trilhados por Jesus Cristo”. O título deste livro inspirou o presente 'Blog'.

Dedicada “À memória do S. Padre João XXIII, transmitindo o pedido da Sua Mensagem aos Portugueses. Ao escritor Rev.do Júlio Vaz. Aos Jovens. À verdadeira Acção Católica. A todos quantos trabalham pela União das Igrejas, pela Cultura, Ciência e Paz, numa Renovação Santa e contínua para um Mundo melhor. Ao S. Padre Paulo VI, que na Cova de Iria viu a alma de Portugal” esta obra de uma ‘temente a Deus’ dá conta de “notas de Fé e de viagem” de um périplo pela Terra Santa.

(…) “Vamos anunciar ao mundo a Vinda de um novo Messias na encarnação dos homens”, diz, a certa altura a autora, terminando assim o seu livro:

“(…) Olhando o céu magnânimo, elevo o espírito: - Tu, Senhor, conheces a delicadeza e a tara humana desde o milagre de nascer, a maior estrutura que a física e a química ainda não souberam esclarecer, a misteriosa substância que vem da raiz dos tempos nas células transmissoras que os biólogos estudam e baptizam de D.N.A. e que eu chamo Dádiva, Natureza, Amor por conhecimento próprio entre fenómenos perfeitos (entre a morte para a vida e a vida para a morte).

Ressurge a criança, primeiro anjo, depois demónio pelas ciladas da vida. É para estes que imploro protecção antes que levante o braço. Faze com que caia em si e se parta o gume que dilacera a carne e prematuramente a torne nada. Se converta e evite a corrupção da preciosa juventude e engrandeça o mundo pondo Portugal de pé, qual gigante observando em plenitude o infinito. Nele cresça a cultura, irradiando trabalho e progresso, na rectidão das obras e pureza das acções, na igualdade possível, na união e na Fé em Ti, Deus único, que sopras nos ventos e nas estrelas e ramificas toda a criação e enches de maravilhas o teu Universo.

Para a Tua humanidade se debruça a minha alma, dela respiro os seus problemas e anseios. Tu és voz dos oceanos, onda envolvente das almas que perpassas na gota do Amor mais puro, nele sobes na suprema bondade e entendes e te quietas como Bênção pêlos séculos teus irmãos e teus filhos. És pai e és Servo e Senhor, enches de gala a História da Suprema Majestade. Do Espírito da Verdade desces, criando do nada, presides ao Universo na chamada «Presente» em todos nós, imagem de Ti mesmo.”

 

Subindo a Montanha…

Subir a montanha não é fácil! Quando chegar o momento de tomar decisões importantes na vida, não olhe para o vale, olhe para a montanha. Não escolha o mais fácil, escolha o que parece difícil. Desafie a si mesmo, porque, quando chegar ao cimo da montanha, descobrirá outras montanhas maiores. A vida é um permanente subir até que um dia Deus lhe diga: “Filho, chega! Até aqui.”

Oração:

Suplicamos, querido Pai, uma bênção especial para cada jovem que decidiu subir a montanha. Que sejam capazes de olhar para cima. Se no meio da subida sentirem-se cansados, desanimados, tristes e feridos que olhem para o topo da montanha do Calvário e vejam o Senhor Jesus pregado. Que vejam o Senhor Jesus com os braços abertos chamando e mostrando que o preço da sua salvação já está pago. Que vejam que o êxito da subida já está garantido e que eles só têm que acreditar, só tem que subir em Teu nome e continuar crescendo, crescendo, porque nossa vida na eternidade continuará sendo uma vida de crescimento constante. Em nome de Jesus, Amém.

Subindo a Montanha…

Entoando minhas canções

e, solitário, vou subindo a encosta da montanha,

penhascos alcantilados, ravinas espantosas,

tudo é luxuriante e belo.

 

Sigo num arroio runo à nascente,

A montanha eleva-se

Como um dardo de pedra lançado da terra,

Páro, para descansar e admirar tão rica beleza

 

O mosteiro, esse, fica ainda lá no topo da montanha

Muitas horas serão ainda precisas

Para o poder alcançar

Após ter enchido os pulmões

Com o ar puro da montanha

 

Pego em meu bordalo

E avanço cheio de fé,

Pela imensidão dos montes,

Deixei de ver o topo da montanha

Já não sei por onde vou

 

Olho em volta

E então vejo lá ao longe

O sol poente

Como me indicando

O caminho a seguir

O nascente

 

E lá sigo eu, calmamente

Os morros

Os vales esses já ficaram para trás

Bem como a familia que me

Acompanhou até à metade da etapa

 

Da subida da montanha

Terei que ser eu, somente eu

Com a minha fé

A escalar sem ajudas,

As ingremes encostas,

Pondo à prova

A minha vontade

O meu espirito e sacrificio

(autor desconhecido) AA

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