IGREJA CELEBRA NOSSA SENHORA DAS DORES

15-09-2009 23:21

 

IGREJA CELEBRA NOSSA SENHORA DAS DORES

 

Hoje, 15 de Setembro, a Igreja Católica celebrou, no seu calendário litúrgico, a memória de Nossa Senhora das Dores. Há dezenas de anos atrás, segundo alguns documentos que vão resistindo “à intempérie dos tempos”, a paróquia da Carapinheira também venerava a Santa Mãe de Deus, num período que abrangia este dia dedicado a Nossa Senhora das Dores. A intensa devoção dos carapinheirenses à Virgem motivou a antecipação da Sua festa para a segunda quinzena de Agosto, para que grande parte dos migrantes (ora no estrangeiro, ora noutras regiões do país) pudesse participar na festividade a Nossa Senhora das Dores, aquando da sua visita à terra natal, durante o período de férias. Actualmente, a festa realiza-se bienalmente, nos anos pares. Hoje, na nossa paróquia também foi celebrada a liturgia, presidida pelo padre José Luís Ferreira, centrada na devoção a Nossa Senhora das Dores.

No Angelus de domingo passado, falando dessa celebração, o Papa Bento XVI convidou os peregrinos a aprenderem da Virgem “a testemunhar a nossa fé, prontos a pagar pessoalmente por permanecermos fiéis ao Evangelho, na certeza de que não perdemos nada daquilo que fazemos”.

Aproveitamos este apontamento para transcrever algumas reflexões pontifícias sobre Nossa Senhora das Dores. Aos pés da Cruz, diante de Jesus, Maria une a sua dor à de seu Filho e nos mostra que o amor de Deus é mais forte do que a morte. A sua dor é uma “dor cheia de fé e de amor”, afirmou Bento XVI, salientando que “a Virgem no Calvário participa da potência salvífica da dor de Cristo, unindo o seu “fiat”, o seu “sim”, ao do Filho.” (Angelus de 17 de Setembro de 2006)

Diante do sofrimento do Filho, Maria confia em Deus. Sabe que na Cruz Jesus derramou todo o seu sangue para libertar a humanidade da escravidão do pecado: “A Virgem Maria, que acreditou na Palavra do Senhor, não perdeu a sua fé em Deus quando viu o seu Filho rejeitado, ultrajado e colocado na Cruz. Permaneceu diante d'Ele, sofrendo e rezando, até o fim. E viu o alvorecer radioso da sua Ressurreição.” (Angelus de 13 de Setembro de 2009)

Maria ensina-nos que “quanto mais o homem se aproxima de Deus, mais se aproxima dos homens”, refere o pontífice. O facto de Maria, na hora da Cruz, ter permanecido “totalmente junto a Deus, é a razão pela qual se faz também tão próxima dos homens”.

Por isso pode ser a Mãe de toda consolação e de toda ajuda, uma Mãe à qual em qualquer necessidade qualquer um pode dirigir-se em sua fraqueza e em seu pecado, porque ela acolhe todos e para todos é força aberta da bondade criativa." (Santa Missa de 8 de Dezembro de 2005)

O Santo Padre convida-nos a contemplarmos Maria, aos pés da Cruz, “associada intimamente à missão de Cristo e co-participante da obra de salvação com a sua dor de Mãe”, porque “no Calvário Jesus a doou a nós como mãe e confiou-nos a ela como filhos. Que Nossa Senhora das Dores nos conceda o dom de seguir o seu Filho divino crucificado, e abraçar com serenidade as dificuldades e as provações da existência humana.” (Discurso às monjas clarissas, 15 de Setembro de 2007 - RL).

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